O organizador das "feirinhas do Brás", Altair Elói, negou as irregularidades denunciadas pelas instituições de defesa dos comerciantes.
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Segundo ele, todos os participantes das feiras têm registro no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), fornecem nota fiscal e pagam os impostos exigidos por lei.
Por e-mail, Elói, mais conhecido como Ceará, afirmou que o Código de Defesa do Consumidor é respeitado e que as mercadorias com defeito podem ser trocadas. Ele, porém, não explicou como, considerando que os eventos são itinerantes.
Sobre a acusação de concorrência desleal, o organizador afirmou que a concorrência existe em todos os setores da economia e com as feiras não é diferente. "Temos preço porque somos, na grande maioria, fabricantes, e eliminamos custos", disse.
Ele afirmou que a batalha com as instituições existe, mas que estão documentados e têm direito à livre concorrência. "É uma concorrência sadia. Tem que ter preço e qualidade. Esse é o sucesso da nossa feira", disse Elói. Segundo ele, a feira atrai, em média, 10 mil pessoas.