Folha de S. Paulo


Paralisação atinge também os Correios em Ribeirão Preto (SP)

A greve dos funcionários dos Correios paralisou o serviço nos seis centros de distribuição nesta quinta-feira (19) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

Segundo o presidente do sindicato local, Carlos Decour, cerca de 60 funcionários (cerca de 10%) cruzaram os braços. Das quatro agências de atendimento, a central é a mais prejudicada pela paralisação, que começou ontem (18).

Outras duas categorias cruzaram os braços em Ribeirão: os bancários e os servidores do Daerp.

A paralisação dos Correios, de acordo com Decour, é feita principalmente por carteiros. Eles reivindicam reajuste salarial de 7,13% e aumento real de 15%, e são contra a proposta da empresa de trocar o plano de saúde.

Atualmente, o plano de saúde só é cobrado quando usado, de acordo com o sindicato.

Eles também pedem que o horário de entrega das correspondências seja trocado para a manhã, já que nesse período do dia o calor é menor.

Em nota, os Correios informaram ter adotado medidas para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de agências.

A empresa também disse ter oferecido proposta aos funcionários --reajuste de 8% nos salários e 1,7% de reposição sobre perdas.

Os Correios também informaram que avalia a extensão dos testes de entrega matutina, hoje realizados em três Estados.

Nesta sexta-feira (20), a empresa também informou que "97% do efetivo em Ribeirão Preto trabalhou normalmente" no dia 19 e que todas as agências da cidade estão funcionando.

Sobre a suposta troca do plano de saúde, os Correios disseram em nota: "a empresa já assegurou a manutenção de todos os atuais direitos dos trabalhadores em relação ao plano de saúde".


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