Pessoas com doenças crônicas e mulheres que deram à luz há menos de 45 dias vão poder tomar a vacina da gripe a partir da próxima segunda-feira (18) nos postos de saúde da capital e da Grande São Paulo. Os dois grupos, além dos detentos e os funcionários de presídios, são os próximos a receber as doses de forma antecipada.
O surto da gripe H1N1, que matou 17 pessoas na capital este ano até o dia 5 de abril, levou a Secretaria Estadual de Saúde, da gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a antecipar a vacinação (no restante do Estado, começa no dia 30 de abril).
Pessoas que fazem parte do grupo de risco (idosos, crianças de seis meses a cinco anos e grávidas) começaram a ser vacinadas segunda passada e vão continuar a ser atendidas até maio.
A previsão da Secretaria Municipal da Saúde, da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), é vacinar cerca de 21.679 puérperas (mulheres que tiveram filhos recentemente) e 642.877 doentes crônicos na capital.
No caso das puérperas, a vacinação é importante porque a imunidade fica mais baixa durante a gravidez para não ocorrer rejeição ao feto e aumenta conforme passam as semanas após o parto. Para os doentes crônicos, há mais risco de sofrer complicações graves caso contraiam a gripe H1N1.
Por isso, os portadores de doenças como diabetes, obesidade (grau 3), pressão alta, câncer, doenças do coração, entre outras (veja o quadro ao lado), devem se vacinar contra a gripe.
É preciso levar aos postos de saúde um atestado médico com o código da doença no CID-10 (Código Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde) ou a receita médica do remédio de uso contínuo.
Mulheres que deram à luz recentemente devem levar a certidão de nascimento do bebê, o cartão gestante ou uma declaração do hospital onde o parto foi realizado.