Folha de S. Paulo


São Paulo deve ter chuva e tempo fechado durante toda a semana

Zanone Fraissat/Folhapress
Chuva e frio no início da tarde desta segunda-feira (7) na praça da Sé, região central de SP
Chuva e frio no início da tarde desta segunda-feira (7) na praça da Sé, na região central de São Paulo

A tão esperada chuva chegou e deve ficar por ao menos uma semana na cidade de São Paulo.

Após ser atingida por temporais ao longo desta segunda-feira (7), a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é que a capital paulista tenha tempo fechado ao menos até o fim da semana.

De acordo com o instituto, até sexta-feira (11) os dias serão nublados, com pouco sol e pancadas de chuva em todas as regiões da cidade.

Radares meteorológicos do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) registrados ventos de 42 km/h na tarde deste domingo nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), e Congonhas, na zona sul paulistana.

Segundo o CGE, a mudança no clima e o aumento das chuvas foi causado pelo crescimento de uma área de baixa pressão atmosférica no Estado de São Paulo.

Na terça (8) e quarta (9), a previsão é para fortes tempestades na Grande São Paulo a qualquer hora do dia, mas com maior intensidade no fim da tarde e início da noite, com possibilidade de trovoadas e alagamentos.

Nesta terça os termômetros devem registrar temperaturas entre 16°C e 24°C.

Na quarta as chuvas devem ser mais fortes durante a madrugada e o início da manhã. Durante o dia, também deve haver precipitações, mas com menor intensidade.

De acordo com a meteorologista do Inmet Helena Turon Balbino, mesmo se as chuvas diminuírem na próxima semana, o frio continua.

"Na sexta (11), uma massa de alta pressão entre no Estado. Ela vai derrubar as temperaturas, mas as chuvas ainda podem continuar de forma mais isolada", diz Balbino.

COMEMORAÇÃO

A chuva foi comemorada pelas pessoas que acompanharam o desfile cívico de Sete de Setembro no sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo.

As primeiras gotas foram acompanhadas de aplausos e gritos de comemoração.

Mas a não ser pela melhora na umidade relativa do ar, ainda não há motivos para muita comemoração. O nível das principais represas que abastecem a Grande São Paulo continua crítico.

O sistema Cantareira, que distribui água a cerca de 5 milhões de pessoas, está em 11,6% e só recebeu 2,2 mm de chuvas nos 7 primeiros dias deste mês. A média história mensal é de 86,6 mm.

O Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas, opera com 13% do total que pode armazenar. O conjunto de represas só recebeu até agora 10 mm este mês. A média para os 30 dias é de 81,8 mm.


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