Folha de S. Paulo


Empresa diz ter consultado moradores de vila sobre rota de caminhões

A Fibria afirmou, em nota, que faz o transporte de madeira dentro do distrito de Catuçaba "de acordo com consultas aos poderes Executivo, Legislativo e à comunidade".

O distrito de São Luiz do Paraitinga (a 182 km de São Paulo), de cerca de 800 habitantes, vem sofrendo com a passagem de caminhões da empresa que levam toras de eucalipto para Jacareí (a 84 km da capital paulista).

Sobre a lei sancionada na cidade nesta terça (19), que proíbe a circulação de seus caminhões na vila, a empresa disse que não iria se pronunciar.

Ela não informou se irá interromper o transporte ou se irá recorrer da decisão. A empresa também não respondeu sobre danos em vias e casas.

Sobre os estragos na rodovia Abílio Monteiro de Campos, a Fibria afirmou que "fechou parceria com o DER para a manutenção da estrada, que continuará por 30 dias após o fim do transporte". O DER informou que em 15 dias fará reparos em trechos da via.

Questionada sobre financiar campanhas em cidades onde seus negócios geram conflitos, a Fibria afirmou que faz doações "observando as melhores práticas de ética e transparência" e que as doações estão "registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)".

A reportagem procurou o prefeito Alex Torres (PR), mas não teve resposta.


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