Folha de S. Paulo


Receita Federal mira contrabando e encontra droga em Foz do Iguaçu

"Vamos abordar aquele ônibus. Ele tem histórico de transportar contrabando", disse o auditor da Receita Federal em Foz do Iguaçu Paulo Kawashita.

Era uma operação rotineira da Receita na BR-277, principal saída de Foz do Iguaçu, na semana anterior ao Carnaval. O objetivo era flagrar sacoleiros trazendo produtos do Paraguai –mas encontrou-se crack.

Divulgação/Polícia Federal
Crack apreendido dentro de lata de energético em Foz do Iguaçu
Crack apreendido dentro de lata de energético em Foz do Iguaçu

O ônibus de linha, que ia de Foz a São Paulo, levava oito passageiros. No fundo do veículo, uma bolsa feminina, sem dono, continha cerca de 3 kg da droga.

Auxiliados por um cão farejador, policiais militares tentaram identificar o responsável.

Mas a cadela Flecha, treinada por servidores da Receita, só farejou uma trouxinha de maconha escondida na meia de um dos passageiros, que foi detido.

Lalo de Almeida/Folhapress
Cadela Flecha, treinada por fiscais da Receita, fareja malas em Foz do Iguaçu
Cadela Flecha, treinada por fiscais da Receita, fareja malas em Foz do Iguaçu

Ninguém foi responsabilizado pelo crack.

Além do trabalho de "formiguinha", feito por pessoas que levam pequenas quantidades, o crack também viaja os cerca de 1.000 km de Foz até São Paulo em grandes carregamentos, como em caminhões com fundo falso.

E há métodos criativos. Neste mês, a PF flagrou 985 gramas de crack em latas de energético vindas do Paraguai –algo jamais visto na região. O destino também era São Paulo.


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