O menino de 11 anos que foi atacado por um tigre no último dia 30 disse que seu pai, que o acompanhava no momento do acidente, não viu perigo quando o filho se aproximou da jaula do animal em um zoológico de Cascavel (a 498 km de Curitiba).
O garoto, que teve o braço direito amputado, pulou uma cerca e colocou sua mão dentro da jaula para chegar mais perto do felino.
"O meu pai não teve culpa. Ele não sabia que ia acontecer", afirmou o menino. A entrevista foi exibida pelo "Fantástico", da Rede Globo, neste domingo (10).
| Reprodução | ||
 |
||
| Menino de 11 anos atacado por tigre em zoológico no Paraná teve o braço amputado |
Ainda segundo o garoto, não havia nenhum funcionário do zoológico próximo do local. Antes de ser atacado, ele diz ter entrado na área restrita outras duas vezes -na primeira, seu pai estaria longe. O menino então chamou seu pai e voltou a pular.
O garoto revelou ainda que escalou a jaula do tigre para "brincar" com o animal. "Ele ia para lá e ficava um pouco. Aí, você subia, ele vinha para cá assim."
Após ser mordido, Marcos do Carmo Rocha, o pai do menino, bateu na cara do felino, que soltou a criança.
Na mesma entrevista, Rocha declarou que entende a polêmica em torno do caso. "Todas as posições que se levantaram, eu entendo e não culpo ninguém. Esses dez dias foram a coisa mais estranha que já vi na minha vida.