A prefeitura diz que a queda nas multas por desrespeito ao pedestre ocorreu porque aumentou o respeito dos condutores e o foco dos agentes foi redirecionado.
"Com a assimilação do respeito ao pedestre, a companhia pôde reorientar os agentes de campo para outras áreas de atuação, como a intensificação de fiscalização das faixas exclusivas e a realização de atividades educativas nas escolas", afirma a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Multas por desrespeito a pedestres caem em SP
Análise: Fiscalização precisa ser a toda a cidade
Apesar disso, a última pesquisa realizada pela CET, em março, apontou que o respeito do motorista se estabilizou, após ter crescido no período inicial da campanha.
Segundo o levantamento, realizado em quatro cruzamentos da área central, 29% dos condutores respeitam a preferência do pedestre e 60% deles usam a seta.
Um nova rodada da pesquisa está sendo realizada, mas as data de conclusão e divulgação são incertas.
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"A pesquisa é qualitativa. Neste cenário de inverno rigoroso, o comportamento dos agentes envolvidos no trânsito muda muito. O número de pedestres diminui e eles também não se sentem motivados a parar para responder questionários", diz a CET.
Em maio, a prefeitura anunciou que a fiscalização seria redobrada e que os 1.854 marronzinhos da CET passariam por reciclagem e teriam um período do turno para observar se os motoristas respeitem o direito dos pedestres.
Em fevereiro, a gestão ampliou o programa para a periferia. Os orientadores passaram de 800 para 1.000.
Na última sexta-feira foi anunciada a inclusão de uma nova ampliação do programa no plano de metas de Haddad.
O objetivo é levar a ação para "18 novas grandes avenidas e 14 locais de intensa circulação de pedestres".