Após encontro com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, afirmou nesta quinta-feira que vai fazer a reconstituição do trajeto de Amarildo de Souza, 43, nos próximos dias, na tentativa de achar novas pistas sobre o paradeiro do pedreiro --desaparecido desde o dia 14 de julho, na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul da cidade.
Barbosa disse à Folha que irá à Rocinha nesta sexta-feira (2) para ouvir os policiais militares suspeitos de envolvimento no crime. Na ocasião, Amarildo foi visto pela última vez indo prestar depoimento a policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na favela.
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Para Beltrame, nenhuma hipótese está descartada. Ele afirma que "está empenhado pessoalmente no caso, que sem dúvida nenhuma é grave".
"As pessoas podem confiar no trabalho da polícia. Todos os caminhos serão refeitos e exauridos. Todo este cenário será reconstituído", disse Beltrame, em entrevista à imprensa.
O secretário afirmou ainda que, por enquanto, o comandante da UPP Rocinha, major Edson Santos, não será afastado "em função de hipóteses". Os quatro policiais envolvidos no caso foram afastados das atividades na Rocinha e devem trabalhar administrativamente na CPP (Coordenaria de Polícia Pacificadora), na zona norte, próximo ao Complexo do Alemão, até a conclusão do inquérito.