Folha de S. Paulo


Segundo ciclo da graduação de medicina pode ter status de residência

Proposto pelo governo, o segundo ciclo da graduação de medicina, com dois anos adicionais à graduação, poderão ter status de residência médica.

Essa é uma sugestão em debate no fórum de especialistas criado pelo Ministério da Educação na semana passada, disse o ministro Aloizio Mercadante nesta terça-feira (23). O grupo é liderado pelo médico Adib Jatene e tem participação, por exemplo, da ABEM (Associação Brasileira de Educação Médica).

O segundo ciclo manteria seu caráter obrigatório, mas o aluno ao concluir essa etapa teria não apenas o diploma de médico como o certificado de conclusão de uma residência. Mercadante afirmou que sugestões de mudanças devem ser propostas pelo grupo até a próxima semana.

Segundo ele, esse grupo deve apresentar até a próxima semana sugestões de mudanças na proposta. "Sempre é possível fazer ajustes. (...) Houve uma grande convergência na direção dessa possibilidade", argumentou. De acordo com medida provisória que criou o programa Mais médicos, o CNE (Conselho Nacional de Educação) tem um prazo de seis meses para regulamentar o novo modelo sugerido.

Quando o programa foi lançado, o governo ponderou que os dois anos adicionais poderiam ser usados para abater um determinado período da residência médica, a depender da especialidade escolhida.


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