Terminou, por volta das 8h20 desta segunda-feira, a rebelião na penitenciária Dr. Antônio de Queiróz Filho, em Itirapina ( 212 km de São Paulo), segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).
Ainda de acordo com a SAP, o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou no presídio para realizar uma revista geral após o fim do motim. A secretaria, no entanto, não divulgou as circunstâncias em que terminou a rebelião.
O motim começou por volta das 11h deste domingo (14), supostamente após uma briga entre dois detentos. Dois presos morreram. Não se sabe a causa das mortes.
Ao menos 68 visitantes foram impedidos de deixar a penitenciária, segundo a SAP. Não está claro se os visitantes foram feitos reféns pelos presos ou decidiram por conta própria continuar na unidade prisional.
De acordo com a SAP, nenhum dos parentes dos presos foi ferido ou ameaçado. Há crianças e idosos no grupo.
A rebelião é a primeira do ano nas 156 unidades prisionais do Estado, segundo a SAP.
A negociação com os presos havia sido encerrada por volta das 23h de ontem e retomada na manhã desta segunda-feira.
TRIPLO
A penitenciária Itirapina 1 tem o triplo de presos do que foi projetada para abrigar. São 692 detentos em um espaço com capacidade para 210, de acordo com informações da SAP.
A Polícia Militar reforçou a vigilância no entorno da penitenciária para evitar possíveis fugas dos detentos.