A Câmara de São Paulo instaurou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará os contratos do sistema de ônibus e vans da cidade em sessão na manhã desta sexta-feira (28).
No entanto, a única decisão tomada pelos vereadores foi marcar uma reunião para terça-feira (2), quando será definido o calendário da comissão e a eventual convocação de pessoas para prestar depoimentos.
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Segundo o vereador Paulo Fiorilo (PT), presidente da comissão, na sessão da próxima semana também serão definidos o vice-presidente e o relator da CPI.
Friorilo não adiantou nenhum nome para os cargos, mas o vereador Milton Leite (DEM), que era cogitado para relatoria, disse que espera que outro vereador seja escolhido.
"Há uma unanimidade em meu nome, mas estou pleiteando que escolham outro. Tenho que trabalhar muito na minha vida pessoal, e poderia comprometer em parte. Mas, no pior dos mundos, eu assumo", disse.
O tucano Eduardo Tuma, único oposicionista da comissão, disse que pleiteia a relatoria, inclusive para minimizar a pecha de "chapa branca" da CPI.
Fiorilo rebateu as críticas negando que haja qualquer blindagem ao governo Haddad e que o trabalho da comissão vai mostrar isso.
Ainda não foi decidido se os trabalhos da comissão irão avançar por todo o recesso da Câmara no mês de julho, os vereadores indicaram que isso pode acontecer.