Folha de S. Paulo


Suspeito de matar dentista é transferido para prisão da Grande SP

O quarto suspeito de matar queimada a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46, na última quinta-feira (25), foi transferido hoje para a Cadeia Pública de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Outros três suspeitos do crime já foram presos.

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Thiago de Jesus Pereira, 25, foi preso na madrugada desta segunda-feira em Itapevi, também na Grande São Paulo. Ele já tinha um mandado de prisão temporária expedido contra ele e, por isso, foi encaminhado para o presídio, onde também está Jonatas Cassiano Araújo, 21, outro suspeito de participação no crime.

Os outros dois detidos são Victor Miguel Souza Silva, 24, e um adolescente de 17 anos, que foram encaminhados para o 3º DP de Diadema e para a Fundação Casa da mesma cidade, respectivamente. Segundo o delegado Roberto Bueno Menezes, Silva também tem um mandado de prisão expedido, mas permanece detido em Diadema por ter sido preso em flagrante, com uma arma, na cidade no sábado (27).

Segundo a polícia, os quatro confessaram participação em roubos, mas Pereira negou ter participado do crime que resultou na morte da dentista. A polícia, no entanto, não tem dúvidas que ele era um dos quatro assaltantes que atacaram Cinthya Moutinho.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que sua proposta de aumentar a punição a jovens envolvidos em crimes não se deve a "comoção social."

O CRIME

Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi abordada pelos assaltantes na última quinta-feira (25) quando atendia um paciente em seu consultório, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Dois integrantes do grupo ficaram no local e outros dois saíram para sacar dinheiro da conta bancária da dentista.

De acordo com a polícia, o adolescente e Victor confessaram ter jogado álcool e feito ameaças à vítima com um isqueiro enquanto parte do grupo buscava um caixa eletrônico.

A quadrilha ficou irritada ao saber que na conta da dentista só havia R$ 30. Ela estava amarrada, com as mãos para trás, quando foi queimada viva.

A polícia investiga a participação da quadrilha em outros seis casos, a maioria em clínicas odontológicas. Eles confessaram quatro casos.

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