Uma missa celebrada neste sábado (16) na capela do Colégio Nossa Senhora do Sion, na região central de São Paulo, lembrou um ano da morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, ocorrido na Austrália.
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Roberto, então com 21 anos, morava na cidade de Sydney quando foi perseguido na madrugada de 18 de março de 2012 pela polícia ao ser suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência.
A polícia imobilizou o jovem, que estava sem camisa e sem sapatos, e atirou 14 vezes com disparos de Taser (pistola de choque). Além disso, três latas de spray de pimenta foram usadas contra o rapaz, que morreu.
Na época, um exame toxicológico concluiu que Roberto consumiu LSD, o que foi confirmado por dois amigos de Curti, que disseram que o trio dividiu um comprimido da droga.
Em novembro do ano passado, a Justiça australiana decidiu que não houve crime e recomendou medidas disciplinares contra os onze policiais envolvidos no caso.
Durante a missa em São Paulo, amigos e parentes do rapaz usavam camisetas com a foto de Roberto, as palavras "Luto", "Justiça" e a frase "Pra sempre Betão".
A família não quis se pronunciar sobre o assunto.
| Victor Moriyama/Folhapress | ||
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| Familiares e amigos na missa de um ano da morte do brasileiro Roberto Laudísio Curti, morto na Austrália |