Relógios de rua com visor em LED, assinados por nomes como o de Ruy Ohtake, pontos de ônibus transparentes ou tecnológicos e totens informativos vão fazer parte do novo visual das ruas e avenidas de São Paulo a partir de fevereiro do ano que vem.
Novos pontos de ônibus em SP terão 'cara' da região
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A prefeitura fechou a licitação e divulgou os nomes dos consórcios que irão explorar o novo mobiliário urbano da cidade, com investimento de cerca de R$ 400 milhões só em equipamentos.
Em troca do investimento, poderão explorar publicidade nos equipamentos por até 25 anos, na maior permissão para a propaganda nas ruas desde o advento da Lei Cidade Limpa, em janeiro de 2007.
Serão 6.500 abrigos para espera de ônibus instalados em três anos (o edital previa cinco anos), começando pelo centro expandido, onde eles estão mais degradados.
O consórcio ganhador da concessão dos pontos, o Pra SP -liderado pela Odebretch Transport e com participação da Rádio e TV Bandeirantes, Kalítera Engenharia e APMR Investimentos-, afirma que fará mil pontos a mais do que o previsto, totalizando 7.500 instalações em 15 anos.
O valor de outorga (remuneração paga ao poder público pela exploração do serviço) será de cerca de R$ 340 milhões. Os impostos são calculados em R$ 240 milhões.
Haverá quatro tipos de estrutura para os pontos, que irão variar conforme a região. Todas terão acessibilidade para pessoas com deficiência e deverão proteger o usuário.
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Nas instalações haverá painéis, com dupla face, de 2 metros quadrados, onde serão exibidas peças publicitárias. Em algumas regiões da cidade, os anúncios vão mudar ao longo do dia para atingir públicos diferentes. Estão em testes painéis com tecnologia de toque, mais interativa.
Não haverá exploração de vídeos, uma vez que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), proibiu o uso.
Também vão ser instalados, em toda a cidade, 14.700 totens com rotas e horários dos ônibus, além de informações de interesse público.
Cerca de 800 funcionários atuarão na manutenção nos pontos. Enquanto não forem trocados, os equipamentos atuais já vão receber reparos a partir de dezembro.
Todos os relógios de rua vão ser substituídos. Serão mil novos equipamentos que começam a ser instalados no primeiro semestre de 2013.
O consórcio Hora de São Paulo, liderado pela francesa JCDecaux, pretende investir R$ 100 milhões e pagar R$ 68 milhões à prefeitura.
O painel mostrará hora, temperatura, qualidade do ar e informações de interesse público. Serão dois modelos, em LED, que devem resistir à chuva e poluição, e design de Ruy Ohtake e Carlos Bratke.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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