Folha de S. Paulo


De cada 4 visitantes à Expo Milão, um passou pelo pavilhão do Brasil

Mauro Zafalon/Folhapress
Rede que interliga os três pavimentos do pavilhão brasileiro na Expo Milão 2015

A Expo Milão 2015 chega ao fim, e o pavilhão do Brasil deverá ser um dos mais visitados entre os 145 países participantes.

A liderança fica com o da Itália, país sede do evento.

Iniciada no início de maio, e com término no próximo sábado (31), a exposição deverá receber a visita de 20 milhões de pessoas.

De cada quatro visitantes, pelo menos um passou pelo pavilhão do Brasil. A previsão da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) é de 5,3 milhões de visitantes no pavilhão brasileiro nesse período.

Solete Foizer, gerente-executiva da Expo Milão 2015, diz que um dos objetivos da participação brasileira na exposição é fazer um trabalho de imagem e mostrar o potencial do Brasil na área de produção de alimentos.

E esse objetivo está sendo conseguido, segundo ela, devido ao grande números de delegações da Europa, do Japão, da Ásia e do Oriente Médio que procuraram o pavilhão brasileiro.

Um dos chamariz da área é uma rede de 1.250 m2, localizada na área externa do pavilhão e que permite uma união dos três andares do edifício.

Quem passa pela rede tem abaixo plantas dos principais biomas brasileiros selecionadas e adaptadas pela Embrapa.

Ao sair da rede e entrar no pavilhão, o visitante tem painéis interativos que mostram o potencial e a diversidade da produção brasileiros.

Foizer diz que essa rede despertou muita curiosidades, principalmente dos jovens, e que passaram 2,7 milhões de visitantes por ela.

As visitas ao pavilhão foram variadas. Estiveram no local desde o escritor Umberto Eco a vários jogadores de futebol.
O pavilhão brasileiro, que oferece ao público lazer e interação durante o percurso, teve, ainda, a presença das filhas do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Malia e Natasha.

Passaram ainda pelo pavilhão brasileiro o ministro da Agricultura da Itália, Maurizio Martina, e Giovanni Ferrero, do grupo Ferrero, e John Elkann, da Fiat, além dos representantes da FAO, José Graziano, e da OMC, Roberto Azevêdo.

Christine Garcia-Concheso, diretora do pavilhão, diz que "o tamanho e a capacidade de produção de alimentos do país despertaram muita curiosidade nos visitantes".

Mauro Zafalon/Folhapress
Abaixo da rede, visitante encontra alguns produtos cultivados no Brasil

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Em queda As vendas mundiais da AGCO, empresa do setor de máquinas agrícolas, somaram US$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 19% menos do que em igual período do ano passado.

Efeito Brasil Um dos motivos dessa queda foram as fracas vendas na América do Sul, que recuaram para US$ 231 milhões, 49% menos do que em igual trimestre do ano passado.

Vendas Para reduzir a queda de vendas nesse período de dificuldades econômicas no Brasil, a Valtra e a AGCO Finance implantaram uma nova linha de financiamento para a compra de máquinas agrícolas.

Até 2017 Com carência de até 18 meses, o agricultor poderá comprar a linha de produtos da empresa e começar a pagar em 2017. A campanha, que tem taxas de juro a partir de 7,5% ao ano, segundo a empresa, é destinada a produtores que cultivam soja, milho, arroz e sorgo.


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