Folha de S. Paulo


Grupo terá parque industrial de R$ 300 mi em MG

Mesmo com a retração da indústria e as incertezas sobre a retomada do setor, a mineira Concreto Empreendimentos, da área imobiliária, vai construir um condomínio para fábricas em Betim (MG).

Será o primeiro projeto industrial da empresa, que atua com incorporação residencial e no segmento hoteleiro -ela é sócia do hotel que o grupo Fasano deverá inaugurar em Belo Horizonte em 2016.

O complexo receberá cerca de R$ 300 milhões em investimentos, incluindo a infraestrutura e os galpões que serão erguidos para locação.

"O mercado passa por um momento ruim, mas a demanda por áreas industriais, que existia antes da crise, vai se ampliar quando essa fase for superada", diz Miguel Safar, fundador e presidente do conselho da Concreto.

O terreno que receberá o condomínio será parcelado em 24 áreas com 20 mil metros quadrados cada uma.

O primeiro galpão deverá ser entregue em 2016. A empresa vai operar no modelo de "built-to-suit", em que os prédios são construídos sob medida para contratos de aluguel de longo prazo.

"A área está bem perto da planta [de veículos] da Fiat e de importantes polos industriais, como o de Contagem. Apostamos na atração de fornecedores para fábricas que já estão na região."

No segmento de imóveis residenciais e corporativos de alto padrão, carro-chefe da companhia, a crise causou redução no número de novos projetos, segundo Safar.

"Seguramos as obras e estamos em compasso de espera, como praticamente todos os grupos que trabalham nessa área", diz o empresário.

RAIO-X
Projeto será o 1º do grupo na área industrial

480 mil m² é o tamanho da área que receberá galpões industriais

150 são os empreendimentos desenvolvidos pelo grupo

2 são os hotéis em que a empresa têm participação

1.000 é o número de funcionários da companhia

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Cartão On-Line

A Stelo -companhia do Bradesco, do Banco do Brasil e da Cielo de soluções para pagamentos on-line- começou a atender usuários de cartões de crédito dos principais bancos do país.

Desde seu lançamento, em 2014, até hoje, a plataforma era disponível apenas para clientes das duas instituições financeiras acionistas da empresa.

Com a ampliação do público, a Stelo planeja realizar transações para 1.500 lojas on-line até o fim de 2016. Atualmente, são 80 estabelecimentos.

"Antes da Black Friday, em novembro, já deveremos estar com 250", afirma o presidente da empresa, Ronaldo Varela.

"Para nós, é como se a operação da companhia estivesse começando agora", acrescenta o executivo.

Hoje, 50 mil usuários do Bradesco e do Banco do Brasil estão cadastrados no sistema. A meta é atingir 2 milhões de consumidores no próximo ano.

Varela, no entanto, afirma que a desaceleração do varejo poderá impactar na velocidade de adesão de novos clientes.

"O ritmo poderá ser menor que o projetado inicialmente, mas o comércio eletrônico está em expansão, o que é favorável para nós."

Karime Xavier/Folhapress
SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL -16 /09/15 -16 :00h - Ronaldo Varela é presidente da Stelo, empresa de pagamentos on-line do Banco do Brasil e do Bradesco. ( Foto: Karime Xavier / Folhapress). ***EXCLUSIVO***MERCADO ABERTO
Ronaldo Varela, da Stelo

R$ 1 bilhão é o volume de transações que a empresa pretende realizar no próximo ano

R$ 35,8 bilhões foi o total movimentado pelo comércio eletrônico no país no ano passado

2 milhões é o número de clientes cadastrados que a companhia planeja ter em 2016; hoje são 50 mil

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Editoras perdem mais de R$ 1,5 bi com a pirataria pela internet

Nos últimos 12 meses, mais de 60 mil arquivos de livros que estavam disponibilizados ilegalmente na web foram retirados do ar a pedido da ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos).

Livrarias, editoras e autores deixaram de ganhar mais de R$ 1,5 bilhão por causa da pirataria. A cifra é resultado de uma conta que considera que cada título disponibilizado ilegalmente na web foi baixado 500 vezes.

Best-sellers são os mais pirateados, diz Dalton Morato, advogado da ABDR.

O maior prejudicado com a pirataria de todos os tempos é "Fundamentos de Matemática Elementar", de Gelson Iezzi, que saiu pela Atual, do grupo Saraiva. Nas livrarias, custa R$ 95, mas 180 mil pessoas o baixaram de graça.

Uma iniciativa para frear a pirataria é uma união entre as editoras Grupo A, Manole, Atlas e Saraiva, reunidas em uma plataforma chamada Minha Biblioteca.

Elas disponibilizam digitalmente livros e também capítulos soltos. A ideia é atender universitários, diz o diretor executivo do serviço, Richardt Feller. "Zerar a pirataria é impossível, mas já servimos um milhão de alunos."

livros

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Pizza... A rede de fast-food Pizza Hut lançará um novo modelo de restaurantes no Brasil. As lojas terão bufê de pizzas, além do menu fixo.
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..ampliada A primeira unidade com o formato, que terá a bandeira Super Delco, será aberta em Cuiabá. Hoje, o grupo tem 95 pontos no país.

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Hora do Café

Editoria de Arte/Folhapress
Charge Mercado Aberto 1709
Charge Mercado Aberto

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e FELIPE GUTIERREZ


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