O governo Obama deve lançar nesta quarta (26) um plano de regulação ambiental para controlar as emissões de ozônio, um poluente que está ligado ao desenvolvimento de asma, doenças cardíacas e morte prematura.
A regulação, que teria como alvo as indústrias e usinas de energia nuclear em todo o país, especialmente no Meio-Oeste, seria a última de uma série de medidas de controle sobre a poluição do ar da Agência de Proteção Ambiental.
A proposta implicaria na diminuição do limite de poluição de ozônio: de 75 ppm (partes por milhão) para um valor entre 65 e 70 ppm, segundo informações de pessoas que conhecem o plano da gestão Obama. O limite é mais brando do que o padrão de 60 ppm que os grupos ambientais buscavam, mas a proposta também incluiria uma consulta pública ao plano de 60 ppm, deixando aberta a possibilidade de a resolução final ser mais rígida.
Grupos de saúde pública têm feito lobby há anos para que o governo mexesse nas emissões de ozônio, e disseram que a regulação foi uma das mais importantes decisões na área da saúde que o presidente Barack Obama tomou em seu segundo mandato.
Mas grupos ligados à indústria disseram que o plano poderia gerar mais ônus para a economia, com poucos benefícios para a saúde.